Sensação de peso, cansaço e queimação nas pernas, formigamentos noturnos, câimbras na panturrilha e inchaço nos pés - as 𝕍𝔸ℝ𝕀ℤ𝔼𝕊 são as principais responsáveis por esses incômodos na gestante.

Existe uma estreita correlação entre a gravidez e o aparecimento de varizes e varicoses, isso porque a gestação é considerada um fator desencadeante para o aparecimento desta doença, assim como há uma piora do quadro em sucessivas gestações - a segunda gestação apresenta um risco três vezes maior de desenvolvimento de varizes em relação à primeira.

A doença varicosa na gestante aparecerá com maior frequência nas seguintes condições: história familiar de varizes (genética), doença venosa antes da gravidez, segunda gravidez, se a grávida ficar muito tempo em pé ou sentada (por exemplo no trabalho), sedentarismo e gestação na época do verão.

É aconselhável consultar um Angiologista / Cirurgião Vascular para que sejam feitas todas as orientações necessárias para que não ocorram complicações desta doença durante a gravidez, durante o parto e principalmente no pós-parto imediato, sendo a mais temida a trombose venosa profunda.

Dra. Fernanda F. Cardoso Stroparo
Angiologista e Cirurgiã Vascular
CRM-PR 15811 | RQE 9815

🧦A 𝙼𝙴𝙸𝙰 𝙴𝙻𝙰́𝚂𝚃𝙸𝙲𝙰 é uma terapia compressiva indicada para os casos de insuficiência venosa (varizes e tromboses), inchaços e dores nas pernas (“sensação de peso e cansaço”) e para prevenção, por exemplo durante a gestação.
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👩🏻‍⚕️Importante lembrar que o uso da meia elástica também apresenta contra indicações, por isso, oriento usá-la somente mediante indicação de um especialista, para orientar qual a compressão, tipo e tamanho ideal para você.
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👩🏻‍🏫Eu particularmente, tenho o hábito de explicar o objetivo do tratamento compressivo e seus benefícios, pois muitos pacientes, por falta de conhecimento, chegam com vários preconceitos e tem uma certa resistência em usá-la. Observo que apartir do momento que o paciente compreende o tratamento, maior é a adesão e consequente maiores são os resultados clínicos.
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😉Atualmente existem várias marcas disponíveis no mercado, com opções de textura, modelos, e cores, assim certamente você poderá escolher uma para “chamar de sua”.
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❓Se alguma dúvida, só nós perguntar aqui.

Dra. Fernanda F. Cardoso Stroparo
Angiologista e Cirurgiã Vascular
CRM-PR 15811 | RQE 9815

O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação é um dos fatores mais presentes em grávidas e a pré-eclâmpsia, a mais comum de suas formas de apresentação, é a principal causa de mortalidade materna. As doenças hipertensivas podem complicar as gestações, interferindo no crescimento do feto e alterando a função renal da mulher. Por isso, é importante que hipertensas que desejam engravidar passem por uma avaliação cuidadosa antes da concepção. Assim, o pré-natal se torna mais rigoroso e sistemático para poder controlar qualquer risco.

Segundo a cardiologista clínica Dra. Alessandra Cardoso Loures Bueno, a pré-eclâmpsia atinge de 5% a 10% das grávidas e surge a partir da 20ª semana de gestação. Normalmente, acomete mulheres acima de 35 anos, obesas, diabéticas e que estejam esperando o primeiro filho. “A doença pode ser tanto assintomática como pode se apresentar com inchaço nos pés, pernas, mãos e rosto, perda de proteína pela urina e dores fortes de cabeça”, orienta.

O tratamento depende de cada caso e varia de paciente para paciente. Dependendo do risco, a gestante é orientada a diminuir o ritmo de suas atividades. Internação, monitorização da pressão arterial e repouso costumam ser recomendados às gestantes que têm pré-eclâmpsia.

“O uso de medicamentos anti-hipertensivos se torna necessário para os casos mais complicados e devem ser orientados pelo médico. Também é aconselhável diminuir o sal e a fritura na alimentação, controlar o peso e realizar exercícios físicos leves que ajudam no controle da pressão”, explica a Dra. Alessandra.

As quatro formas distintas de hipertensão são:

  1. Pré-eclâmpsia: definida como uma síndrome específica da gravidez. Surge a partir da vigésima semana, mais comum no terceiro trimestre, e desaparece entre a quarta e a sexta semana após o parto.
  2. Hipertensão crônica: elevada pressão sanguínea que já existia antes da gestação.
  3. Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta: uma das formas mais graves da doença.
  4. Hipertensão gestacional: pressão elevada detectada pela primeira vez na segunda metade da gestação e é diferenciada da pré-eclâmpsia pela ausência de proteína na urina. A tendência é que a pressão arterial normalize após o parto.

Dra. Alessandra Cardoso Loures Bueno
Cardiologista
CRM-PR 14673
Publicado na Revista Manual da Mamãe
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